10 de fevereiro de 2011

Matriz para reprodução de motivo único - Técnica de monotipia

O processo básico resume-se nos seguintes passos:
1. Aplica-se a tinta ou tintura (esta se você for imprimir em tecido) com o auxílio de rolo, pincel ou espátula na superfície de impressão.
2. Desenhe o motivo.
3. Deite o papel (ou tecido) sobre a superfície pintada.
4. Esfregue cuidadosamente o verso da folha com os dedos (os impressores geralmente o fazem com as costas dos dedos fechados).
5. Levante com cuidado um canto da folha e verifique se o papel está absorvendo adequadamente a tinta. Caso isso não ocorra, esfregue o verso da folha um pouco mais forte.
6. Retire o papel quando tiver transferido inteiramente o motivo para ele.
7. Prenda a folha num varal e espere secar completamente.
Importante: a matriz original se decompõe durante o processo, mas você pode aproveitar a tinta restante para desenhar outro motivo.
Fonte: Boas Ideias - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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Matriz para reprodução de motivo único - Equipamentos

A monotipia não requer instrumentos específicos: todos eles podem ser improvisados. Como superfície de impressão, adota-se uma placa de vidro, mas uma superfície lisa e impermeável serve. Os desenhos podem ser traçados com pincéis, estiletes ou palitos de fósforo. A aplicação da camada de tinta na superfície de impressão deve ser feita com pincel ou espátula, mas obtêm-se superfícies de tinta mais regulares quando se trabalha com rolos de impressão (os tipos de rolo ideais para esse trabalho são os de artista ou os rolos impressores grandes).
Ao efetuar as improvisações - que constituem um elemento essencial para esse tipo de impressão - você deve levar em consideração os efeitos que pretende obter e o material que o projeto requer. Depois de algum tempo de prática você saberá distinguir o que melhor convém a seu trabalho.
Fonte: Boa Ideia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro 


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Matriz para reprodução de motivo único - Material

O papel é o material mais difundido na monotipia. Quase todos os tipos apresentam bom rendimento, desde que sejam absorventes (naturalmente, os trabalhos mais requintados exigem papéis de melhor qualidade). Tecidos de fibras naturais (algodão, linho, seda) ou raiom também podem ser impressos dessa maneira. Exigem, entretanto, tinturas de aplicação a frio e maior experiência técnica.
Para a impressão em papel, recomenda-se usar as tintas a óleo ou as solúveis em água.
Atenção: se optar por tinta a óleo, utilize aguarrás para diluí-la.
Fonte: Boas Ideias - Tintas e Corantes / Cículo do Livro


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Matriz para reprodução de motivo único - Introdução

Uma das mais tradicionais formas de impressão, a monotipia requer um mínimo de equipamentos e de recursos técnicos muito simples: a qualidade do produto final depende da habilidade e expressão individuais.
Vou abordar o tema no blog em cinco etapas distintas:
Pintores famosos, como Blake, Degas, Toulouse-Lautrec, Gauguin e Matisse, exploraram a monotipia, mas, em princípio, a técnica é tão simples que mesmo as crianças podem usá-la para imprimir papel, e obter bom resultado.
O processo consiste em recobrir uma superfície lisa (de preferência de vidro ou de fórmica) com tintas de impressão e desenhar um motivo qualquer sobre ela. Em seguida, coloca-se sobre o desenho uma folha de papel (ou tecido), pressionando-a levemente com os dedos. Quando, finalmente, é transferido para o papel, o desenho se decompõe, possibilitando uma única impressão.
Como mostra a foto acima, a técnica da monotipia pode ser aplicada em tecido, para isso, no entanto, é necessário usar corantes especiais, de aplicação a frio.
Fonte: Boa Ideia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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6 de fevereiro de 2011

Escher: artista ilusionista

Escher foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.




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