27 de setembro de 2010

Carvão (1ª parte)

O carvão, o mais antigo medium para desenho, é frequentemente considerado incômodo e impreciso demais para o uso em qualquer coisa além de simples esboços preliminares. Na verdade, porém, ele permite resultados muito expressivos e pode adaptar-se bem tanto a trabalhos grandes como aos de pequeno porte.
Características mais importantes do carvão:
Ele não adere à superfície do papel, o que possibilita mudar os desenhos à vontade. Você pode facilmente apagar os erros, manchar ou esfumar áreas para produzir sombras fortes, ou então determinar as partes iluminadas com uma borracha limpa-tipos. Todas as variedades de carvão exploram essa carcterística em maior ou menor grau.
Tipos de carvão:
O carvão pode ser encontrado em bastões naturais ou compridos, em forma de lápis, ou em pó. Assim como os lápis de grafite, ele também tem uma gradação que vai de duro até macio.
Tipos mais comuns:
É o carvão em bastão, feito de galhos (de parreira ou salgueiro) submetidos a altas temperaturas, até ficarem uniformemente carbonizados. É encontrado em bastões de 15 cm de comprimento, com espessuras e graus de dureza variados. Bastões mais finos prestam-se bem para esboços preliminares e trabalhos detalhados ou delicados. Os mais grossos, com diâmetro de até 6 mm, são melhores para cobrir rapidamente grandes áreas com traços fortes, vibrantes.

Fonte: Curso de Desenho e Pintura / Ed. Globo


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20 de setembro de 2010

Nanquim em papel molhado

A técnica do nanquim em papel molhado mostra-se bastante simples, com resultado surpreendende. As crianças ficam na espectativa de qual imagem irá surgir, acompanhando toda a transformação do desenho, que parece mágica!
Idade: 5 a 12 anos.
Objetivos: desenvolver a criatividade, a imaginação, o senso estético e o gosto pelas artes.
Materiais: cartolina (ou papel para aquarela), nanquim preto, vasilha com água e pincel.
Procedimento: umedecer toda a superfície da cartolina. Depois, com o auxílio do pincel, pingar o nanquim sobre a cartolina molhada. O nanquim irá se espalhar pelo espaço molhado, produzindo efeitos estranhos e supreendentes. Depois, completar com traços, a critério do aluno.



Fonte: Nossas Crianças / Abril Cultural


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6 de setembro de 2010

Colagem: branco no preto

Muitas das atividades práticas desenvolvidas nas aulas de arte, sobretudo no campo das artes plásticas, são trabalhos individuais. É importante, porém, o arte-educador propor em sala de aula atividades em grupo contribuindo assim para a melhor integração do grupo e a capacidade de organização em equipe.
São várias as atividades que podem ser desenvolvidas em grupo, a colagem é uma delas. Veja o exemplo:
Idade: 6 a 12 anos;
Materiais: revistas, jornais, tesouras, cola e cartolina preta (ou qualquer papel de desenho);
Objetivos: desenvolver o trabalho de equipe, estimular a imaginação e a memória;
Procedimento: divide-se os alunos em grupos. Os alunos escolhem entre si o tema a ser ilustrado através da colagem ou o próprio professor propõe um tema. Escolhido o tema as tarefas serão divididas, uma criança cola as figuras e as outras recortam as figuras com a tesoura ou com as mãos.
Faça ao final da atividade uma pequena apresentação. Cada grupo falará do tema abordado e da experiência do trabalho em equipe.



Fonte: Nossas crianças / Abril Cultural


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5 de setembro de 2010

Passando na peneira

Estimule a criatividade, o senso estético e o gosto pela arte com atividades práticas de pintura. São várias as técnicas e os tipos de materiais que podem ser empregados. Proponho um tipo de pintura na qual usa-se uma forma (figuras variadas ou outros objetos) colocados sobre o papel no momento da aplicação da tinta. O papel ficará em branco no local da figura.
. Idade: 5 a 9 anos;
. Materiais: papel, escova de dentes, peneira, tinta aguada de guache, tesoura;
. Objetivo: desenvolver a criatividade, o senso estético e o gosto pela pintura;
. Procedimento: o papel tela é preparado e coloca-se sobre ele a forma a ser pintada, ou seu contorno (colocando a forma, ela sairá branca no fundo pintado; colocando-se o contorno, sucede o contrário). A seguir, coloca-se a tinta sobre a peneira, passando-se depois a escova, de maneira que, filtrada pela peneira, a tinta aguada caia sobre o papel, como chuva fina.
Os alunos poderão fazer um fundo no papel tela, utilizando a mesma técnica, e depois aplicarem a forma ou seu contorno.



Fonte: Nossas Crianças / Abril Cultural


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