20 de agosto de 2010

Pintura de sopro

A pintura de sopro consiste em soprar com um canundinho de refresco a tinta que foi aplicada no papel. As formas surgidas são inusitadas, as cores vão se misturando e formando outras. O trabalho deve ser feito rápido e com a tinta ainda úmida.
Idade: crianças de três a sete anos.
Objetivos: desenvolver o conhecimento das cores, percepção de formas e exercitar o controle respiratório.
Material: guache, canudos para refresco, pincel, água, potes para colocar as tintas, cartolina branca, preta ou colorida.
Desenvolvimento: guache diluído em água. A criança pinga a tinta sobre o papel, com o auxílio de um pincel (um pingo ou dois de cada vez), e vai soprando com o canudo formando desenhos ao acaso. Assim, vai aprendendo que da combinação de cores primárias resultam novas cores.


Fonte: Nossas Crianças / Abril Cultural


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15 de agosto de 2010

Atividades artísticas com crianças

Maria Heloísa C. de T. Ferraz e Maria F. de Rezende e Fusari abordam no livro Metodologia do Ensino de Arte como deve ser as atividades artísticas com crianças:
De maneira geral, para crianças pequenas, o fazer e a apreciação em cada uma das linguagens artísticas devem estar ligados a atividades lúdicas. Experienciando ludicamente a observação e o contato com as formas e diversos materias artísticos as crianças se expressam, ao mesmo tempo que desenvolvem suas potencialidades estéticas.
As crianças menores gostam de jogos e atividades artísticas envolvendo-se de maneira viva e criativa. Quanto menores, mais curtas e simples deverão ser as atividades do fazer artístico: amassar e modelar barro, pintar com pincel ou com as mãos, rasgar e colar papéis, produzir sons com instrumentos do cotidiano ou musicais, cantar e dançar pequenas canções, dramatizar historietas com objetos, fantoches, bonecos etc. À medida que crescem, as crianças apresentam maiores possibilidades de atuação e se tornam mais conscientes de seus próprios trabalhos artísticos e dos das outras pessoas, e podem ser conduzidas, por meio de conversações e atividades instigantes, a tecer paralelos e comparações significativas entre seu trabalho e a produção artística de outras crianças, ou mesmo da produção de arte adulta (brasileira ou estrangeira).
Mas isto tem de ser feito com fundamentação artística e muita cautela. Para que as ações não limitem a inventividade, a imaginação sensível, nem as levem à realização mecânica de cópias de trabalhos artísticos sem marcas expressivas pessoais, torna-se necessário uma sistematização da forma estética, através da qual as crianças irão gradativamente, estabelecendo conceitos em arte. 


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11 de agosto de 2010

Metodologia do Ensino de Arte (por Maria Heloísa Ferraz e Fusari)

Maria Heloísa C. de T. Ferraz e Maria F. de Rezende e Fusari no livro Metodologia do Ensino de Arte discutem a importância da arte na vida infantil e as possibilidades de o educador compreender e intermediar o processo de construção do conhecimento artístico e estético pela criança. O objetivo do livro é apresentar uma contribuição para esses estudos, visando novas reflexões sobre as práticas educativas em arte na escola.
Um dos trechos do livro aborda sobre as linguagens visuais nas aulas de Arte com crianças, segue abaixo:
"Se pretendemos trabalhar as linguagens visuais na escolarização artística infantil, é preciso caracterizar quais conceitos são essenciais para integrá-los aos já conhecidos pelas crianças. Isto implica definir também os procedimentos e técnicas pedagógicas a serem utilizados nas atividades de ver apreciativamente e expressar prazerosa e ludicamente as formas visivas. O professor poderá encaminhar as bases principais desse ensino e aprendizagem integrando alguns procedimentos com atividades lúdicas de conversar ou contar histórias sobre formas visuais produzidas por artistas, com o objetivo de mobilizar as crianças a expressarem visualidades com diversos materiais. Por meio de instigante apresentação e análise de ilustrações (reproduções gráficas), objetos etc., usando uma linguagem acessível, é possível explicar-se às crianças as técnicas, o jeito de ver o mundo (se for o caso) as maneiras de que se valem os artistas para produzi-las." 


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8 de agosto de 2010

Atividades Lúdicas


Fonte da imagem:

Um brinquedo é um objeto ou uma atividade lúdica, voltada única e especialmente para o lazer , e geralmente associada a crianças, também usada por vezes para descrever objetos com a mesma finalidade, voltada para adultos. Na pedagogia, um brinquedo é qualquer objeto que a criança possa usar no ato de brincar. Alguns brinquedos permitem às crianças divertirem-se enquanto, ao mesmo tempo, as ensinam sobre um dado assunto. Brinquedos muitas vezes ajudam no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente aquelas usadas em jogos cooperativos.
Os brinquedos são de vital importância para o desenvolvimento e a educação da criança, por propiciar o desenvolvimento simbólico, estimular a sua imaginação, a sua capacidade de raciocínio e a sua auto-estima. Podem ser utilizados em tratamento psicoterapêutico na Ludoterapia, com crianças com problemas emocionais causados por fatores variados, ou que apresentam distúrbios de comportamento ou baixo rendimento escolar.
O ato de brincar em si, geralmente não exige um brinquedo, que seja um objeto tangível, pode acontecer como jogos simbólicos (faz-de-conta).
Algumas brincadeiras populares:
. Amarelinha
. Brincadeira de roda
. Cabra-cega
. Chicote-queimado
. Esconde-esconde
. Mímica
. Pega-pega
. Queimada
Uma das versões do riscado da Amarelinha

Artistas da mímica
Proporcione momentos lúdicos nas aulas de arte. Além das brincadeiras populares tradicionais permita que os alunos participem dando sugestões e trazendo da sua vivência outras atividades do seu cotidiano.



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Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 3)

Luz e cor eram  para Van Gogh o que tinha sido para os artistas góticos, uma forma de revelação divina, e sabia que, colocando certas cores em mútuo contraste, podia obter uma sonoridade quase sobrenatural. Intensificando a cor, ao mesmo tempo que simplificava e caracterizava a traços largos as formas, conseguiu realizar uma expressividade transcendente, sem perder contato com os objetos que pintava. Enquanto outros artistas se afastavam de uma temática específica, em direção a temas abstratos, Van Gogh insistia na singularidade de tudo o que pintava. Seu legado não é, meramente, uma nova intensidade de cor, mas também uma intensidade de expressão, ainda mais engrandecida por sua maneira firmemente controlada de trabalhar e sua humildade diante da natureza.
Fonte: O Mundo da Arte - Enciclopédia das Artes Plásticas em Todos os Tempo (Arte Moderna)
Auto-retrato, 1887
Van Gogh é isso, emoção, sensibilidade, gênio, mestre, artista com estilo diferenciado, dono de traços e pinceladas nunca vistos na história das artes.


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