20 de dezembro de 2010

A fluidez do mar

Esta é uma representação do mar na qual, mais uma vez, pode-se notar a visão própria do artista. Não se trata de uma pintura realista, um registro fotográfico da cena escolhida. A autora, Bonny Lhotka, observou de fato as águas do oceano numa praia do Havaí, mas baseou-se principalmente na memória e nos sentimentos pessoais. 
Assim, o quadro resultante capta a fluidez e o movimento efêmero do mar, enfocando o tema de modo bem abrangente, despojado e pouco convencional. A textura da madeira, utilizada como superfície da pintura, é importante para a obtenção dos efeitos desejados.
Maré, Bonny Lhotka (detalhe)
Tinta acrílica sobre madeira
50 x 75 cm
Cortesia Midtown Galleries, Nova Iorque
Importante também é o modo como a autora empregou as tintas acrílicas, aplicadas em porções de diferente intensidade. Ora a tinta é transparente, em aguada, ora adquire opacidade, sobrepondo-se a uma camada de base mais clara. A coloração de áreas transparentes e opacas, umas junto das outras, resultou num tipo de luminosidade e de profundidade de cor que seria impossível obter apenas com o uso de tinta opaca.
Em alguns trechos, camadas de tinta foram removidas para revelar as cores que ficaram por baixo. Em outros pontos, recorreu-se a dois pincéis (um em cada mão): um pincel foi mergulhado na tinta e o outro em álcool, para ir dissolvendo a tinta à medida que o trabalho se desenvolvia. Nessas condições, a tinta se reagrupou ao acaso, formando padrões que lembram bolhas de água.
A grande variedade de azuis e verdes produzidos pelos reflexos da luz na água também foi transposta para a obra, que desse modo consegue evocar não só a forma como a força, o ritmo e o movimento do mar.
A harmonia do trabalho demonstra que a autora, além de revelar domínio do material utilizado, soube transmitir toda a fascinação que o mar pode despertar no observador.
Fonte: Curso de Desenho e Pintura - A arte de ver: paisagens e natureza morta


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14 de dezembro de 2010

Uma arte delicada

Pela simplicidade de formas e riqueza de cores, a borboleta sempre foi motivo de inspiração para artistas de todas as tendências.
Veja como a pintora inglesa Bette G. Cooper tratou o tema. A técnica escolhida foi a aquarela, que combina com a delicadeza do modelo. Além disso, eliminou-se qualquer fundo ou cenário que pudesse competir com seu intenso poder de sugestão.

Maior que uma borboleta real, esta criatura mágica parece ultrapassar os limites do papel, reforçando a idéia de liberdade.
Dentro da figura ampla e arredondada, a artista empregou uma combinação de cores flamejantes. E os espaços brancos ajudam a definir as formas fortes e ousadas.
Outro detalhe criativo é a limitação (por contornos) de apenas algumas partes da borboleta (as asas superiores, o corpo, as antenas), enquanto as asas inferiores diluem-se, indefinidas. A artista recorreu à técnica de aguada em aquarela para obter a fusão luminosa entre as cores e dar vazão a sua fantasia.
Este resultado brilhante, que se afasta do convencional, só foi possível, evidentemente, depois de longos anos de aprendizado e prática.
Fonte: Curso de Desenho e Pintura - Aquarela: Técnicas Básicas


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Com as mãos na massa

Técnica simples, de fácil aplicação e de baixo custo, é a pintura a dedo:
Materiais: farinha de trigo, água, guache ou anilina, cartolina, pincel ou esponja (esses dois últimos são opcionais)
Idade: 3 a 7 anos
Objetivos: desenvolver a criatividade, a coordenação motora, senso rítmico, senso estético e gosto pelas artes
Desenvolvimento: mistura-se farinha de trigo e água até a massa tornar-se homogênia. Acrescenta-se depois guache ou anilina. A tela é uma cartolina molhada, sobre a qual a criança manipula a massa, formando os desenhos que desejar. Pode utilizar pincel ou outros objetos (algodão, esponja), mas o preferível que use as próprias mãos.
Estimule a produção dos alunos promovendo a exposição dos trabalhos no espaço escolar.


Fonte: Nossas Crianças - Abril Cultural


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20 de novembro de 2010

Cântaro: decoração de natal com estilo

Seja qual for o seu estilo não há nada mais charmoso na decoração que uma peça artesanal. Que tal entrar no clima de natal e levar para o seu ambiente peças feitas a mão, com muito estilo! Oferecemos em nosso site várias opções de Artigos de Natal que irão deixar sua casa ou ambiente de trabalho belíssimos:





Veja mais em nosso site, http://www.elo7.com.br/cantaro/


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Cântaro: opções criativas para o natal

Presenteie com exclusividade, originalidade e qualidade neste natal. São inúmeras as opções de presentes que oferecemos em nosso site, confira os álbuns de produtos:

Veja alguns dos nossos produtos:






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Esboços da natureza

O contato com a natureza é sempre tranquilizador. A mente tem a oportunidade de relaxar e pode deixar de lado as preocupações da rotina diária. Com isso, você fica em melhor condições para seguir seu fluxo criativo e menos inclinado a apoiar seu desenho em fórmulas já consagradas.
O artista Noel Sickles dispunha apenas de um bloco de esboços e de um lápis com a ponta grossa quando deparou com este grupo de árvores, com os galhos agitados pelo vento. Mesmo com um material elementar, conseguiu produzir um estudo dinâmico sobre o movimento - note, por exemplo, a energia dos traços de lápis na ramagem. Procure também exercitar-se em esboços como este; deixe que a natureza o estimule a tentar novas abordagens e novas maneiras de ver as coisas.


Fonte: Curso de Desenho e Pintura / A arte de ver: paisagens e natureza morta / Editora Globo


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13 de novembro de 2010

Composição com fragmentos (parte 2)

Trabalhos utilizando materiais diversos, como tecidos, fotografias, recortes de revistas ou jornais, e tantos outros recursos que sua criatividade permitir, podem ajudá-lo a relatilizar a importância dos métodos tradicionais e dar-lhe uma nova visão em termos de liberdade na criação artística.
No trabalho reproduzido abaixo, o artista Alex Minewski usou apenas cinco cores e um pincel grande, capaz de fazer marcas rápidas, vigorosas. Note como uma marca determina um olho e outra delineia a boca, enquanto os limites do corpo são estabelecidos com contornos mais delicados.

Figura sentada, de Alex Minewski, 30 x 22 cm.

Se sua pintura tende ao excesso de rebuscamento, com muitos detalhes meticulosos, experimente fazer alguns estudos rápidos como este, com pincel largo e bastante tinta. Alternativamente, uma caneta com ponta de feltro em forma de cunha poderá proporcionar resultados ainda melhores.

Fonte: Curso de Desenho e Pintura / Pintura a óleo: figuras e retratos / Editora Globo


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Composição com fragmentos (parte 1)

Manchas e imagens em aquarela, combinadas a fragmentos diversos colados no suporte, podem resultar em quadros de surpreendente efeito, como o reproduzido abaixo, que transmite a sensação de vitalidade de uma cidade, com seus muros pichados e seu trânsito intenso - tudo isso dominado pelo conjunto de bilhetes numerados colocados estrategicamente na cena.

1, 2, 3, 4, 5, 6, de Raymond Saunders, 31 x 37 cm.
Cortesia da Terry Dintenfass
Gallery, Nova Iorque

Talvez você argumente que uma criança pequena teria conseguindo algo semelhante. Mas é justamente aí que reside o encanto desta obra. Ela possui o frescor e a liberdade encontrados nos trabalhos infantis e- quer nos agrade, quer não, do ponto de vista estético - não podemos deixar de nos intrigar com ela.
Tente uma experiência semelhante. Procure materiais leves que possam ser fragmentados e colados sobre papel de aquarela. Se quiser, escolha algo bem pessoal - um pedaço de fotografia, um recorte de tecido de determinada roupa - e use-o como motivo, para construir em torno dele um trabalho abstrato.

Fonte: Curso de Desenho e Pintura / Pintura a óleo: figuras e retratos / Editora Globo


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21 de outubro de 2010

Pinguim na decoração

O pinguim definitivamente ganhou na decoração da cozinha o espaço que tanto merece. Durante muito tempo deixado de lado e até considerado por muitos cafona, hoje é peça fundamental para uma cozinha que se propõe atual.
Os pinguins estão modernos e ganharam nova roupagem. Para os mais tradicionais vale também o antigo pinguim de geladeira.
Temos em nosso site, http://www.elo7.com.br/cantaro/, várias peças com o tema pinguim.




Deixe sua cozinha mais bela com essas simpáticas aves.


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7 de outubro de 2010

Artesanato com flores sempre-vivas

São chamadas de sempre-vivas porque são capazes de manter as cores e o aspecto vivo mesmo depois de secas. Podem durar até 50 anos e são utilizadas comumente em arranjos. A sempre-viva é muito usada no trabalho de cestaria, especialmente no estado do Tocantins. Suas inflorescências secas são vendidas como adorno, por não murcharem nem perderem a cor, e cujos capítulos são pequenos, solitários e de coloração muito variada.
Fonte: http://www.floresnaweb.com/dicionario.php?id=65
Veja algumas de nossas criações na qual utilizamos essas belas flores:






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6 de outubro de 2010

Patchpintura

Nos inspiramos no patchwork e criamos peças que imitam a aplicação de retalhos. A técnica consiste em pintar cada "retalho" individualmente imitando as padronagens dos tecidos de algodão. Veja o resultado:






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4 de outubro de 2010

Carvão (3ª parte)

Para finalizar o tema carvão, outros tópicos importantes para melhor utilização do material.
. Utilização do carvão em pó:
Ele é aplicado com o dedo ou com um esfuminho; este último é o ideal para espalhar o produto sobre o papel, quando se trata de cobrir áreas extremamente grandes. O carvão em pó permite obter grande variedade de efeitos tonais (quanto mais pó, mais escuto o tom). E, usando a ponta do esfuminho, você pode conseguir também resultados muito delicados.
. Tipos de carvão que precisam de fixador para não mancharem:
O fixador, que liga as partículas do carvão à superfície do papel, é útil sobretudo para carvões muito macios, que sem ele se soltariam (é comum apagar acidentalmente algumas partes de um desenho com a manga, por não ter sido usado o fixador). Os carvões mais duros tendem a aderir com mais firmeza ao papel; nesse caso, portanto, o fixador não é essencial.
. Melhor maneira de apontar um carvão em bastão:
Para bastões finos, use lixa; para os grossos, empregue um estilete.
. Combinando carvão com outros mediuns:
Você poderá combinar o carvão com pastel macio, com nanquim ou com guache. Pode ainda acrescentar uma aguada, passando um pincel embebido em água sobre um desenho a carvão - os tons da aguada suavizam as linhas negras (se necessário, você acrescentará mais carvão, depois que a aguada secar).
. Para evitar que o carvão se quebre:
Procure não guardar os bastões e lápis de carvão no mesmo recipiente, onde eles rolam de um lado para o outro e se quebram. O melhor é arrumá-los em compartimentos separados - use um velho estojo de manicure ou caixinhas de papelão presas umas às outras.
Fonte: Curso de Desenho e Pintura / Editora Globo


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3 de outubro de 2010

Carvão (2ª parte)

Dando continuidade ao tema carvão, abordo nesse post critérios para escolher o grau de dureza do carvão em bastão, o carvão comprimido e as características dos lápis de carvão.
Critérios para escolher o grau de dureza do carvão em bastão:
Quanto mais macio o carvão, mais ele se desfaz em pó e com menos facilidade adere ao papel. Portanto, o carvão macio é uma boa escolha se você quer esfumar ou mudar seu desenho, a fim de criar efeitos mais amplos. Mas ele suja mais; use-o com cuidado e aplique fixador em spray quando o trabalho estiver pronto. O carvão macio produz uma marca negra mais intensa, enquanto os bastões mais duros são bons para os tons de cinza intermediários.
Carvão comprimido:
São barras de carvão em pó combinado com aglutinante. Trata-se de um tipo mais forte que o comum em bastão, e portanto mais difícil de quebrar, mas você não pode apagar os erros com tanta facilidade. Usada de lado, a barra de carvão comprimida é especialmente útil para preencher grandes áres de tom.
Características dos lápis de carvão:
Eles são feitos de finos bastões de carvão comprimido, envoltos em madeira. Sua grande vantagem é que são mais fáceis de controlar que o carvão em bastão. Produzem linhas e traços firmes, e sua ponta fina e fácil de apontar torna-os ideais para desenhos detalhados ou muito pequenos. Entretanto, seu envoltório impede que sejam usados para traços largos, e você não pode misturá-los com muita facilidade.
Os lápis de carvão são também qualificados pela sua dureza. Os macios contêm mais aglutinantes do que os duros. Assim como acontece com o carvão em bastão, quanto mais macio o lápis, mais denso e removível o seu traço.
Fonte: Curso de Desenho e Pintura / Editora Globo



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27 de setembro de 2010

Carvão (1ª parte)

O carvão, o mais antigo medium para desenho, é frequentemente considerado incômodo e impreciso demais para o uso em qualquer coisa além de simples esboços preliminares. Na verdade, porém, ele permite resultados muito expressivos e pode adaptar-se bem tanto a trabalhos grandes como aos de pequeno porte.
Características mais importantes do carvão:
Ele não adere à superfície do papel, o que possibilita mudar os desenhos à vontade. Você pode facilmente apagar os erros, manchar ou esfumar áreas para produzir sombras fortes, ou então determinar as partes iluminadas com uma borracha limpa-tipos. Todas as variedades de carvão exploram essa carcterística em maior ou menor grau.
Tipos de carvão:
O carvão pode ser encontrado em bastões naturais ou compridos, em forma de lápis, ou em pó. Assim como os lápis de grafite, ele também tem uma gradação que vai de duro até macio.
Tipos mais comuns:
É o carvão em bastão, feito de galhos (de parreira ou salgueiro) submetidos a altas temperaturas, até ficarem uniformemente carbonizados. É encontrado em bastões de 15 cm de comprimento, com espessuras e graus de dureza variados. Bastões mais finos prestam-se bem para esboços preliminares e trabalhos detalhados ou delicados. Os mais grossos, com diâmetro de até 6 mm, são melhores para cobrir rapidamente grandes áreas com traços fortes, vibrantes.

Fonte: Curso de Desenho e Pintura / Ed. Globo


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20 de setembro de 2010

Nanquim em papel molhado

A técnica do nanquim em papel molhado mostra-se bastante simples, com resultado surpreendende. As crianças ficam na espectativa de qual imagem irá surgir, acompanhando toda a transformação do desenho, que parece mágica!
Idade: 5 a 12 anos.
Objetivos: desenvolver a criatividade, a imaginação, o senso estético e o gosto pelas artes.
Materiais: cartolina (ou papel para aquarela), nanquim preto, vasilha com água e pincel.
Procedimento: umedecer toda a superfície da cartolina. Depois, com o auxílio do pincel, pingar o nanquim sobre a cartolina molhada. O nanquim irá se espalhar pelo espaço molhado, produzindo efeitos estranhos e supreendentes. Depois, completar com traços, a critério do aluno.



Fonte: Nossas Crianças / Abril Cultural


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6 de setembro de 2010

Colagem: branco no preto

Muitas das atividades práticas desenvolvidas nas aulas de arte, sobretudo no campo das artes plásticas, são trabalhos individuais. É importante, porém, o arte-educador propor em sala de aula atividades em grupo contribuindo assim para a melhor integração do grupo e a capacidade de organização em equipe.
São várias as atividades que podem ser desenvolvidas em grupo, a colagem é uma delas. Veja o exemplo:
Idade: 6 a 12 anos;
Materiais: revistas, jornais, tesouras, cola e cartolina preta (ou qualquer papel de desenho);
Objetivos: desenvolver o trabalho de equipe, estimular a imaginação e a memória;
Procedimento: divide-se os alunos em grupos. Os alunos escolhem entre si o tema a ser ilustrado através da colagem ou o próprio professor propõe um tema. Escolhido o tema as tarefas serão divididas, uma criança cola as figuras e as outras recortam as figuras com a tesoura ou com as mãos.
Faça ao final da atividade uma pequena apresentação. Cada grupo falará do tema abordado e da experiência do trabalho em equipe.



Fonte: Nossas crianças / Abril Cultural


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5 de setembro de 2010

Passando na peneira

Estimule a criatividade, o senso estético e o gosto pela arte com atividades práticas de pintura. São várias as técnicas e os tipos de materiais que podem ser empregados. Proponho um tipo de pintura na qual usa-se uma forma (figuras variadas ou outros objetos) colocados sobre o papel no momento da aplicação da tinta. O papel ficará em branco no local da figura.
. Idade: 5 a 9 anos;
. Materiais: papel, escova de dentes, peneira, tinta aguada de guache, tesoura;
. Objetivo: desenvolver a criatividade, o senso estético e o gosto pela pintura;
. Procedimento: o papel tela é preparado e coloca-se sobre ele a forma a ser pintada, ou seu contorno (colocando a forma, ela sairá branca no fundo pintado; colocando-se o contorno, sucede o contrário). A seguir, coloca-se a tinta sobre a peneira, passando-se depois a escova, de maneira que, filtrada pela peneira, a tinta aguada caia sobre o papel, como chuva fina.
Os alunos poderão fazer um fundo no papel tela, utilizando a mesma técnica, e depois aplicarem a forma ou seu contorno.



Fonte: Nossas Crianças / Abril Cultural


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20 de agosto de 2010

Pintura de sopro

A pintura de sopro consiste em soprar com um canundinho de refresco a tinta que foi aplicada no papel. As formas surgidas são inusitadas, as cores vão se misturando e formando outras. O trabalho deve ser feito rápido e com a tinta ainda úmida.
Idade: crianças de três a sete anos.
Objetivos: desenvolver o conhecimento das cores, percepção de formas e exercitar o controle respiratório.
Material: guache, canudos para refresco, pincel, água, potes para colocar as tintas, cartolina branca, preta ou colorida.
Desenvolvimento: guache diluído em água. A criança pinga a tinta sobre o papel, com o auxílio de um pincel (um pingo ou dois de cada vez), e vai soprando com o canudo formando desenhos ao acaso. Assim, vai aprendendo que da combinação de cores primárias resultam novas cores.


Fonte: Nossas Crianças / Abril Cultural


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15 de agosto de 2010

Atividades artísticas com crianças

Maria Heloísa C. de T. Ferraz e Maria F. de Rezende e Fusari abordam no livro Metodologia do Ensino de Arte como deve ser as atividades artísticas com crianças:
De maneira geral, para crianças pequenas, o fazer e a apreciação em cada uma das linguagens artísticas devem estar ligados a atividades lúdicas. Experienciando ludicamente a observação e o contato com as formas e diversos materias artísticos as crianças se expressam, ao mesmo tempo que desenvolvem suas potencialidades estéticas.
As crianças menores gostam de jogos e atividades artísticas envolvendo-se de maneira viva e criativa. Quanto menores, mais curtas e simples deverão ser as atividades do fazer artístico: amassar e modelar barro, pintar com pincel ou com as mãos, rasgar e colar papéis, produzir sons com instrumentos do cotidiano ou musicais, cantar e dançar pequenas canções, dramatizar historietas com objetos, fantoches, bonecos etc. À medida que crescem, as crianças apresentam maiores possibilidades de atuação e se tornam mais conscientes de seus próprios trabalhos artísticos e dos das outras pessoas, e podem ser conduzidas, por meio de conversações e atividades instigantes, a tecer paralelos e comparações significativas entre seu trabalho e a produção artística de outras crianças, ou mesmo da produção de arte adulta (brasileira ou estrangeira).
Mas isto tem de ser feito com fundamentação artística e muita cautela. Para que as ações não limitem a inventividade, a imaginação sensível, nem as levem à realização mecânica de cópias de trabalhos artísticos sem marcas expressivas pessoais, torna-se necessário uma sistematização da forma estética, através da qual as crianças irão gradativamente, estabelecendo conceitos em arte. 


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11 de agosto de 2010

Metodologia do Ensino de Arte (por Maria Heloísa Ferraz e Fusari)

Maria Heloísa C. de T. Ferraz e Maria F. de Rezende e Fusari no livro Metodologia do Ensino de Arte discutem a importância da arte na vida infantil e as possibilidades de o educador compreender e intermediar o processo de construção do conhecimento artístico e estético pela criança. O objetivo do livro é apresentar uma contribuição para esses estudos, visando novas reflexões sobre as práticas educativas em arte na escola.
Um dos trechos do livro aborda sobre as linguagens visuais nas aulas de Arte com crianças, segue abaixo:
"Se pretendemos trabalhar as linguagens visuais na escolarização artística infantil, é preciso caracterizar quais conceitos são essenciais para integrá-los aos já conhecidos pelas crianças. Isto implica definir também os procedimentos e técnicas pedagógicas a serem utilizados nas atividades de ver apreciativamente e expressar prazerosa e ludicamente as formas visivas. O professor poderá encaminhar as bases principais desse ensino e aprendizagem integrando alguns procedimentos com atividades lúdicas de conversar ou contar histórias sobre formas visuais produzidas por artistas, com o objetivo de mobilizar as crianças a expressarem visualidades com diversos materiais. Por meio de instigante apresentação e análise de ilustrações (reproduções gráficas), objetos etc., usando uma linguagem acessível, é possível explicar-se às crianças as técnicas, o jeito de ver o mundo (se for o caso) as maneiras de que se valem os artistas para produzi-las." 


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8 de agosto de 2010

Atividades Lúdicas


Fonte da imagem:

Um brinquedo é um objeto ou uma atividade lúdica, voltada única e especialmente para o lazer , e geralmente associada a crianças, também usada por vezes para descrever objetos com a mesma finalidade, voltada para adultos. Na pedagogia, um brinquedo é qualquer objeto que a criança possa usar no ato de brincar. Alguns brinquedos permitem às crianças divertirem-se enquanto, ao mesmo tempo, as ensinam sobre um dado assunto. Brinquedos muitas vezes ajudam no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente aquelas usadas em jogos cooperativos.
Os brinquedos são de vital importância para o desenvolvimento e a educação da criança, por propiciar o desenvolvimento simbólico, estimular a sua imaginação, a sua capacidade de raciocínio e a sua auto-estima. Podem ser utilizados em tratamento psicoterapêutico na Ludoterapia, com crianças com problemas emocionais causados por fatores variados, ou que apresentam distúrbios de comportamento ou baixo rendimento escolar.
O ato de brincar em si, geralmente não exige um brinquedo, que seja um objeto tangível, pode acontecer como jogos simbólicos (faz-de-conta).
Algumas brincadeiras populares:
. Amarelinha
. Brincadeira de roda
. Cabra-cega
. Chicote-queimado
. Esconde-esconde
. Mímica
. Pega-pega
. Queimada
Uma das versões do riscado da Amarelinha

Artistas da mímica
Proporcione momentos lúdicos nas aulas de arte. Além das brincadeiras populares tradicionais permita que os alunos participem dando sugestões e trazendo da sua vivência outras atividades do seu cotidiano.



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Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 3)

Luz e cor eram  para Van Gogh o que tinha sido para os artistas góticos, uma forma de revelação divina, e sabia que, colocando certas cores em mútuo contraste, podia obter uma sonoridade quase sobrenatural. Intensificando a cor, ao mesmo tempo que simplificava e caracterizava a traços largos as formas, conseguiu realizar uma expressividade transcendente, sem perder contato com os objetos que pintava. Enquanto outros artistas se afastavam de uma temática específica, em direção a temas abstratos, Van Gogh insistia na singularidade de tudo o que pintava. Seu legado não é, meramente, uma nova intensidade de cor, mas também uma intensidade de expressão, ainda mais engrandecida por sua maneira firmemente controlada de trabalhar e sua humildade diante da natureza.
Fonte: O Mundo da Arte - Enciclopédia das Artes Plásticas em Todos os Tempo (Arte Moderna)
Auto-retrato, 1887
Van Gogh é isso, emoção, sensibilidade, gênio, mestre, artista com estilo diferenciado, dono de traços e pinceladas nunca vistos na história das artes.


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26 de julho de 2010

Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 2)

Van Gogh conhecia a cor mais profundamente e dava-lhe um valor mais elevado do que qualquer outro pintor antes dele. Profetizou o grande papel que a cor desempenharia na arte do futuro. Tudo o que fez tinha sua justificação não em conhecimentos abstratos, mas em sua própria e sensível experiência.
Em Paris ouviu os impressionistas e adotou algo de sua técnica. Mas a plena floração de Van Gogh ocorreu no breve período que passou no sul da França. De fevereiro de 1888 até a sua morte em julho de 1890, em Arles, no Hospital de Saint-Rémy, e (de volta ao norte da França) em Auvers - durante vinte e nove meses, interrompidos pela enfermidade - produziu a grande série de obras que são os Van Goghs.
Fonte: O Mundo da Arte (Enciclopedia das Artes Plásticas em Todos os Tempos) - Arte Moderna

Retrato do Dr. Gachet, 1890

A Igreja de Auvers, 1890


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19 de julho de 2010

Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 1)

Jamais existiu na história da arte um pintor que fosse menos um louco inspirado e mais um especilista como Vicent Van Gogh (1853-90). Exercitou-se exaustivamente nas obras de outros. Sua educação era vasta e as cartas que escreveu formam o maior monumento literário deixado por qualquer pintor. Foi, certamente, um homem apaixonado, mas pela humanidade, não por si mesmo. Seus esforços para servir aos outros tinham sido rejeitados e voltou-se para a pintura por volta de 1880, como o único meio que lhe restava.
A sua hipersensibilidade em relação ao mundo que o cercava aplicava-se também a seu trabalho: aos materiais de sua arte, às tintas e pincéis, às penas de junco, aos elementos pictóricos que tornou caracteristicamente seus, cor e forma unidas em sua aplicação linear de densas camadas de tinta.
Fonte: O Mundo da Arte (Enciclopédia das Artes Plásticas em Todos os Tempos) - Arte Moderna

Terraço do Café em Arles à Noite, 1888

Retrato de Père Tanguy, 1887


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6 de julho de 2010

Papel Machê

O papel machê (palavra originada do francês papier mâché, que significa papel picado, amassado e esmagado) é uma massa feita com papel picado embebido na água, coado e depois misturado com cola e gesso. Com esta massa é possível moldar objetos em diferentes formatos, utilitários ou decorativos.
A massa deve ser usada no máximo de um dia para outro mas, guardada em um pote plástico na geladeira, ela pode ser conservada por até um ano.
A arte do papel machê se desenvolveu na China, por volta de dois séculos antes de Cristo, e também em regiões das antigas Pérsia e Índia.
Na Europa, o papel machê foi utilizado para criar objetos decorativos primeiramente na França e depois na Inglaterra. Na Itália, a massa era utilizada na execução das famosas máscaras do Carnaval, em Veneza. Na Noruega foi construída uma igreja toda feita em papel machê, e que durou 37 anos em ótimas condições, tendo sido demolida posteriormente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel_mach%C3%AA

Acompanhe passo-a-passo Marionete de Bruxa em Papel Machê publicado no Blog Artesão Profissional :
http://artesaoprofissional.elo7.com.br/2009/09/pap-bruxa-em-papel-mache-cantaro.html


 

Acompanhe passo-a-passo Chaveiro em Papel Machê publicado no Blog Artesão Profissional:
http://artesaoprofissional.elo7.com.br/2009/05/passo-passo-para-iniciante-chaveiro-de.html




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5 de julho de 2010

Aplicação da cera no batik (parte 2)

A aplicação de cera no batik exige rapidez, pois a cera esfria e seca rapidamente no pincel. Não se esqueça de mexê-la com frequência na vasilha, a fim de que não grude no fundo.
Lembre-se se estiver tingindo um tecido com a mesma cor, você só terá uma opção: mudar de uma tonalidade clara para outra mais escura, azul-claro para azul-marinho, por exemplo.
Executando o tingimento, elimine a cera, passando o tecido a ferro entre folhas de jornal, ou fervendo em água. A cera sai também por raspagem, mas esse recurso não é recomendável para principiantes: uma execução mal feita compromete o trabalho e deteriora o tecido. Mas, mesmo após raspar, ferver ou passar, sempre ficam resíduos de cera. Em certas peças, como tapetes de parede, a aparência úmida que resulta torna-se interessante, mas em roupas e guarnições delicadas elas são incovenientes. Para eliminá-las, mande lavar a peça a seco ou use um detergente forte.
Fonte: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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2 de julho de 2010

Aplicação da cera no batik (parte 1)

Passamos agora a aplicação da cera no batik.
Depois que tiver preparado o esboço, estique o tecido na moldura e prenda-o com tachinhas. Coloque, embaixo do tecido, um livro ou outro objeto que sirva de apoio e facilite seu trabalho. Prepare o local de trabalho e leve a mistura de cera e parafina ao fogo para derretê-la.
Cuidado: a cera, quando aquecida, torna-se inflamável. Por isso, não coloque a vasilha com a mistura diretamente no fogo. Providencie uma panela maior e despeje nela um pouco de água, até atingir 2,5cm de altura, aproximadamente. Com a água ainda fria, deposite a vasilha com a mistura no interior da outra. À medida que mexe a mistura, coloque mais água no interior da panela maior, a fim de que a cera não atinja uma temperatura em que comece a se queimar.
Quando o líquido começar a borbulhar suavemente, esparrame uma porção num pedaço de tecido. Segure-o contra a luz: se a cera parecer brilhante e molhada, ela já está pronta para ser usada. Ao contrário, se apresentar uma aparência opaca e esbranquiçada, é porque não penetrou no tecido, e você precisa então derretê-la um pouco mais.
Quando for desenhar com a cera, evite deixar respingos sobre o tecido, pois eles provocam pequenas manchas que aparecerão no tingimento.
Fonte: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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Desenhos na técnica do batik

Com um lápis preto (ou pedaço de carvão) faça o esboço de um desenho no tecido. Ele não precisa ser muito elaborado: apenas algumas linhas básicas para orientar seu trabalho.
Desenhe o que quiser, mas, a título experimental, convém copiar o esboço de uma árvore simples (figura 1). A partir de seus traços básicos, você desenvolve na cera os contornos e avalia o resultado (figura 2).
Usando objetos de sua cozinha, como tampas ou fundos de vidros redondos, ficará fácil traçar um esboço de motivo geométrico como o da figura 3. A partir dele, introduza outras variações, como as da figura 4 e 5.


Lembre-se de que o efeito resultante dependerá da escolha da cor: a original do tecido ou a da nova tintura. Tudo o que for revestido com cera se manterá na cor original. As partes não revestidas receberão outras cores.
Após essa etapa vem a aplicação da cera, acompanhe nos próximos posts, Aplicação da cera no batik.
Fonte do texto e das imagens: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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