26 de julho de 2010

Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 2)

Van Gogh conhecia a cor mais profundamente e dava-lhe um valor mais elevado do que qualquer outro pintor antes dele. Profetizou o grande papel que a cor desempenharia na arte do futuro. Tudo o que fez tinha sua justificação não em conhecimentos abstratos, mas em sua própria e sensível experiência.
Em Paris ouviu os impressionistas e adotou algo de sua técnica. Mas a plena floração de Van Gogh ocorreu no breve período que passou no sul da França. De fevereiro de 1888 até a sua morte em julho de 1890, em Arles, no Hospital de Saint-Rémy, e (de volta ao norte da França) em Auvers - durante vinte e nove meses, interrompidos pela enfermidade - produziu a grande série de obras que são os Van Goghs.
Fonte: O Mundo da Arte (Enciclopedia das Artes Plásticas em Todos os Tempos) - Arte Moderna

Retrato do Dr. Gachet, 1890

A Igreja de Auvers, 1890


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19 de julho de 2010

Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 1)

Jamais existiu na história da arte um pintor que fosse menos um louco inspirado e mais um especilista como Vicent Van Gogh (1853-90). Exercitou-se exaustivamente nas obras de outros. Sua educação era vasta e as cartas que escreveu formam o maior monumento literário deixado por qualquer pintor. Foi, certamente, um homem apaixonado, mas pela humanidade, não por si mesmo. Seus esforços para servir aos outros tinham sido rejeitados e voltou-se para a pintura por volta de 1880, como o único meio que lhe restava.
A sua hipersensibilidade em relação ao mundo que o cercava aplicava-se também a seu trabalho: aos materiais de sua arte, às tintas e pincéis, às penas de junco, aos elementos pictóricos que tornou caracteristicamente seus, cor e forma unidas em sua aplicação linear de densas camadas de tinta.
Fonte: O Mundo da Arte (Enciclopédia das Artes Plásticas em Todos os Tempos) - Arte Moderna

Terraço do Café em Arles à Noite, 1888

Retrato de Père Tanguy, 1887


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6 de julho de 2010

Papel Machê

O papel machê (palavra originada do francês papier mâché, que significa papel picado, amassado e esmagado) é uma massa feita com papel picado embebido na água, coado e depois misturado com cola e gesso. Com esta massa é possível moldar objetos em diferentes formatos, utilitários ou decorativos.
A massa deve ser usada no máximo de um dia para outro mas, guardada em um pote plástico na geladeira, ela pode ser conservada por até um ano.
A arte do papel machê se desenvolveu na China, por volta de dois séculos antes de Cristo, e também em regiões das antigas Pérsia e Índia.
Na Europa, o papel machê foi utilizado para criar objetos decorativos primeiramente na França e depois na Inglaterra. Na Itália, a massa era utilizada na execução das famosas máscaras do Carnaval, em Veneza. Na Noruega foi construída uma igreja toda feita em papel machê, e que durou 37 anos em ótimas condições, tendo sido demolida posteriormente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel_mach%C3%AA

Acompanhe passo-a-passo Marionete de Bruxa em Papel Machê publicado no Blog Artesão Profissional :
http://artesaoprofissional.elo7.com.br/2009/09/pap-bruxa-em-papel-mache-cantaro.html


 

Acompanhe passo-a-passo Chaveiro em Papel Machê publicado no Blog Artesão Profissional:
http://artesaoprofissional.elo7.com.br/2009/05/passo-passo-para-iniciante-chaveiro-de.html




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5 de julho de 2010

Aplicação da cera no batik (parte 2)

A aplicação de cera no batik exige rapidez, pois a cera esfria e seca rapidamente no pincel. Não se esqueça de mexê-la com frequência na vasilha, a fim de que não grude no fundo.
Lembre-se se estiver tingindo um tecido com a mesma cor, você só terá uma opção: mudar de uma tonalidade clara para outra mais escura, azul-claro para azul-marinho, por exemplo.
Executando o tingimento, elimine a cera, passando o tecido a ferro entre folhas de jornal, ou fervendo em água. A cera sai também por raspagem, mas esse recurso não é recomendável para principiantes: uma execução mal feita compromete o trabalho e deteriora o tecido. Mas, mesmo após raspar, ferver ou passar, sempre ficam resíduos de cera. Em certas peças, como tapetes de parede, a aparência úmida que resulta torna-se interessante, mas em roupas e guarnições delicadas elas são incovenientes. Para eliminá-las, mande lavar a peça a seco ou use um detergente forte.
Fonte: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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2 de julho de 2010

Aplicação da cera no batik (parte 1)

Passamos agora a aplicação da cera no batik.
Depois que tiver preparado o esboço, estique o tecido na moldura e prenda-o com tachinhas. Coloque, embaixo do tecido, um livro ou outro objeto que sirva de apoio e facilite seu trabalho. Prepare o local de trabalho e leve a mistura de cera e parafina ao fogo para derretê-la.
Cuidado: a cera, quando aquecida, torna-se inflamável. Por isso, não coloque a vasilha com a mistura diretamente no fogo. Providencie uma panela maior e despeje nela um pouco de água, até atingir 2,5cm de altura, aproximadamente. Com a água ainda fria, deposite a vasilha com a mistura no interior da outra. À medida que mexe a mistura, coloque mais água no interior da panela maior, a fim de que a cera não atinja uma temperatura em que comece a se queimar.
Quando o líquido começar a borbulhar suavemente, esparrame uma porção num pedaço de tecido. Segure-o contra a luz: se a cera parecer brilhante e molhada, ela já está pronta para ser usada. Ao contrário, se apresentar uma aparência opaca e esbranquiçada, é porque não penetrou no tecido, e você precisa então derretê-la um pouco mais.
Quando for desenhar com a cera, evite deixar respingos sobre o tecido, pois eles provocam pequenas manchas que aparecerão no tingimento.
Fonte: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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Desenhos na técnica do batik

Com um lápis preto (ou pedaço de carvão) faça o esboço de um desenho no tecido. Ele não precisa ser muito elaborado: apenas algumas linhas básicas para orientar seu trabalho.
Desenhe o que quiser, mas, a título experimental, convém copiar o esboço de uma árvore simples (figura 1). A partir de seus traços básicos, você desenvolve na cera os contornos e avalia o resultado (figura 2).
Usando objetos de sua cozinha, como tampas ou fundos de vidros redondos, ficará fácil traçar um esboço de motivo geométrico como o da figura 3. A partir dele, introduza outras variações, como as da figura 4 e 5.


Lembre-se de que o efeito resultante dependerá da escolha da cor: a original do tecido ou a da nova tintura. Tudo o que for revestido com cera se manterá na cor original. As partes não revestidas receberão outras cores.
Após essa etapa vem a aplicação da cera, acompanhe nos próximos posts, Aplicação da cera no batik.
Fonte do texto e das imagens: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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