26 de junho de 2010

Materiais para o batik

Os principiantes e aqueles que planejam executar apenas de vez em quando projetos de aplicação do batik não terão dificuldades em improvisar os materiais exigidos por essa técnica. Provavelmente todos já têm em casa a maior parte deles.
Materiais: 500g de parafina; 150g de cera de abelha; panela funda (para misturar a cera); pincel de boa qualidade (para sobrepor a cera); tintura a frio; carvão ou lápis (para fazer o esboço preliminar dos desenhos); moldura de um quadro velho ou algo que a substitua (o batik geralmente é elaborado sobre uma moldura especial em que se estica o tecido, predendo-o com pregos a fim de facilitar a execução dos desenhos); bacia ou então balde (para a solução dos corantes).
Fonte: Boa Idéia - Tntas e Corantes / Círculo do Livro


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25 de junho de 2010

Aplicação da cera no batik

Amostra do que se produz em Sri Lanka (Ceilão)
A técnica do batik consiste em recobrir com cera partes do tecido a ser tingido. Após o processo, elas conservam a cor original. Além disso, essas áreas podem ter o formato de complexos desenhos. A figura abaixo ilustra como se recobre o esboço com cera líquida.
A mistura ideal para o trabalho de batik corresponde a 30% de cera de abelha e 70% de parafina. Ao realizar as experiências iniciais, no entanto, você pode simplesmente usar velas derretidas. Sobreponha o líquido ainda quente a um pedaço de tecido, tente traçar alguns desenhos e verifique os resultados.
Para a execução de um projeto, todavia, convém recorrer à mistura, pois a cera e a parafina têm propriedades diferentes, e estas, conjugadas, garantem a qualidade do produto final. A cera de abelha adere fortemente ao tecido, ao passo que a parafina, muito frágil, parte-se com facilidade e, além disso, chega a se dissolver no banho, quando usada isoladamente. A mistura permite a formação de estrias (devido às propriedades da parafina) e, ao mesmo tempo, a aderência necessária ao tecido (devido as propriedades da cera). E tanto a formação de estrias quanto a aderência são condições básicas para se conseguir a estampagem proporcionada pelo batik.
Fonte (texto e ilustrações): Boa Idéia / Tintas e Corantes (Círculo do Livro)


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Tintura para batik

A tintura para batik deve ser efetuada a frio. A água quente é desaconselhável, pois pode fazer com que a cera, depois de endurecida, se funda com o banho. Além disso, a tintura a frio facilita bastante o trabalho, o que torna ideal para principiantes.
Depois que você já tiver adquirido prática, poderá utilizar as tinturas a frio de rápida ação ou tinturas que requeiram o uso de produtos químicos adicionais. Estes permitem que a tinta fixe melhor no tecido e produzam coloridos bem fortes.
Com algumas tinturas de cores básicas, você obtém facilmente outras tonalidades e diferentes matizes: basta misturá-las às tintas de que dispõe. Além de proporcionar cores orginais, tal procedimento é econômico, pois lhe permitirá comprar as cores básicas em maior quantidade.
Para trabalhar com as tinturas a frio, siga sempre as instruções do fabricante do produto.
Fonte: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro
Pesquisando na internet encontrei um fabricante de tinta, Tobasign, que produz tintas para tecidos 100% naturais. No site o fabricante passa dicas e uso de cada produto.
Há também no mercado um produto da Guarany, o Prabatik, cuja função é impedir a ação do corante nas áreas do tecido onde foi aplicado, criando o “tingimento com reserva”. Sugere de maneira simples, o efeito do batik conseguido com a cera quente. Prático, responde as necessidades dos consumidores, pois não exige habilidades específicas ou equipamentos sofisticados. Versátil, pode ser aplicado em tecidos naturais ou sintéticos, das mais diferentes maneiras: com pincel, Hobbycor, stencil, carimbo, tela de silk screen, etc. Leia mais no link do produto: http://www.guaranyindbr.com.br/2009/dar_produto.asp?produto=153


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23 de junho de 2010

Tecidos para a aplicação do batik

As fibras naturais ou vegetais, como algodão, linho ou seda, são as mais indicadas para a aplicação da técnica do batique. Em outros tecidos, como o raiom lustroso, também se obtém tingimento satisfatório. Evite, porém, os tecidos de fibras sintéticas pois eles não aceitam tingimento com tintura a frio.
Antes de iniciar, teste as fibras: retire um fio do tecido, segure-o numa das extremidades e ateie fogo na outra; o fio sintético funde-se rapidamente e deixa um resíduo duro, enquanto as fibras orgânicas queimam lentamente e formam uma cinza macia.
A seda é um dos melhores tecidos para o batik, mas, por ser muito cara, não convém usá-la em projetos iniciais. Comece, então, com tecidos de algodão - muitos artesãos o preferem à seda por dar luminosidade à estampa.
Os tecidos de fios mais grossos geralmente consomem mais cera e tornam difícil a obtençao de traçados finos. Isso porque esse tipo de tecido absorve rapidamente a cera e assim dificulta a execução de desenhos detalhados. Portanto, recomenda-se o uso de lona, flanela, morim e outros tecidos de algodão apenas quando se pretende criar desenhos grandes e pouco detalhados.
Trabalhos mais complexos, como quadros ou tapetes de parede, exigem tecidos de linho ou algodão finos. Motivos bem delicados são mais fáceis de conseguir em cambraia ou outro tecido fino de algodão ou seda.
Fonte: Boa Idéia - Tintas e Corantes / Círculo do Livro


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20 de junho de 2010

Batik: tingimento artesanal em tecido

Batik, por Celso Lima

O batik é uma técnica de tingimento artesanal em tecido. Esta técnica é originária da ilha de Java na Indonésia.
No batique javanês, o efeito final é produzido por sucessivos tingimentos no tecido, protegido por máscaras de cera, onde somente as partes não vedadas pela cera são tingidas. As máscaras são aplicadas sobre a seda com pincel ou "tjanting", uma ferramenta de metal própria para dispensar pingos de cera derretida.
A Indonésia foi o berço do Batik, forma de expressão artística que consiste em desenhar com cera quente sobre o tecido e em seguida tingí-lo com cores variadas, que lhe confere uma impressionante beleza. A técnica do Batik tem como característica singular o efeito da cera, que se parte em alguns lugares deixando um craquelê no desenho, o que acrescenta um toque especial no trabalho dos artistas.
Por se tratar de uma arte milenar, o Batik se mantêm fiel, sem sofrer mudanças na forma de construir as telas, dentro de um processo que exige uma grande concentração e capacidade de imaginar na abstração do olhar a beleza que cada trabalho revela ao ser finalizado.
Nos tempos das colonizações a técnica do Batik embarcou nos navios holandeses e viajou pelo mundo. Com o Batik, pode-se fazer quadros, cangas, lenços, enfim, tudo que tenha como suporte o tecido, e além dele, papel, couro e casca de ovo.

Batik tradicional da Indonésia

Pintura na técnica do batik



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18 de junho de 2010

Frottage: captando texturas

Na arte, frottage (do francês "frotter", em português "friccionar") é um método surrealista e "automático" de produção criativa. Desenvolvida em 1925 por Max Ernst, pintor, escultor e artista gráfico alemão, sua inspiração veio de um antigo piso de madeira, no qual os grãos e as marcas nas tábuas haviam sido acentuados - em consequência dos muitos anos sofrendo ações do atrito. Os padrões da "granulação", como motivos, lhe sugeriram estranhas imagens. Ele os registrou deitando folhas de papel sobre o chão, esfregando-as e marcando-as, sobre a textura, com o auxílio de um lápis macio.
A aplicação dessa técnica é bem simples, podendo deixar o desenho como está, captando apenas a textura escolhida, ou aperfeiçoá-lo criando e explorando cores, linhas, formas e outras texturas.
Explore em sala de aula as diferentes texturas visuais e táteis dos objetos, proporcionando o desenvolvimento estético, apreciação e gosto pela arte.


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14 de junho de 2010

Pontilhismo com Hidrocor

O Pontilhismo é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).
Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.
A técnica de utilização de ponto coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.
Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, nos idos do século XIX.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontilhismo
Domingo à Tarde na Ilha da Grande Jatte
pintor: Georges Seurat
ano: 1885-86
Óleo sobre tela (2,05 x 3,05 m)
Fonte da imagem: O Mundo da Arte - Enciclopédia das Artes Plásticas de Todos os Tempos
Como atividade prática na aula de arte proponho a criação de um desenho utlizando hidrocor para a demonstração da técnica. Os alunos fazem um esboço no papel e preenchem com pontos.
Mostre aos alunos obras de artistas que utlizaram a técnica objetivando o desenvolvimento estético, o interesse e gosto pela pintura.



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11 de junho de 2010

Barra de cera derretida

A barra de cera, ou giz de cera, é um material muito utilizado nas aulas de arte, sobretudo na educação infantil. Que tal utilizá-la de uma maneira diferente da tradicional. O método é simples e produz um efeito interessante.
Materiais: barra de cera de cores variadas, vela, fosforo, papel (utilize um papel de gramatura alta), lápis e borracha.
Procedimento:
. Faça no papel um esboço do desenho a ser preenchido pela barra de cera derretida.
. Acenda a vela e encoste rapidamente a ponta da barra de cera na chama, levando em seguida a barra para o local a ser preenchido no esboço. A cera adere ao papel, produzindo um efeito de textura.
. Pode-se também pingar a cera derretida no papel. 
Esse método proporciona o desenvolvimento da criatividade, senso estético, coordenação motora e domínio dos movimentos. 
Utilizando esse método em sala de aula tenha bastante cautela! Em casa, sempre com a supervisão de um responsável, pode-se tornar uma boa diversão. Com certeza as crianças e os adultos irão se encantar com o resultado.
Veja alguns exemplos:




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