8 de agosto de 2010

Vicent Van Gogh: mestre da pintura (parte 3)

Luz e cor eram  para Van Gogh o que tinha sido para os artistas góticos, uma forma de revelação divina, e sabia que, colocando certas cores em mútuo contraste, podia obter uma sonoridade quase sobrenatural. Intensificando a cor, ao mesmo tempo que simplificava e caracterizava a traços largos as formas, conseguiu realizar uma expressividade transcendente, sem perder contato com os objetos que pintava. Enquanto outros artistas se afastavam de uma temática específica, em direção a temas abstratos, Van Gogh insistia na singularidade de tudo o que pintava. Seu legado não é, meramente, uma nova intensidade de cor, mas também uma intensidade de expressão, ainda mais engrandecida por sua maneira firmemente controlada de trabalhar e sua humildade diante da natureza.
Fonte: O Mundo da Arte - Enciclopédia das Artes Plásticas em Todos os Tempo (Arte Moderna)
Auto-retrato, 1887
Van Gogh é isso, emoção, sensibilidade, gênio, mestre, artista com estilo diferenciado, dono de traços e pinceladas nunca vistos na história das artes.


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