A história do artesanato mineiro, nos obriga a voltar ao século XVII, durante o Ciclo do Ouro. Mesmo com a queda desse ciclo, as técnicas artesanais continuaram a ser desenvolvidas e aprimoradas, com influências diversas, principalmente com o trabalho de mestres artesãos italianos e portugueses.
Ainda hoje, produtos como esculturas em madeira e barro, cerâmica de alta e baixa temperatura, joalheria, tecelagem, e muito mais são produzidos manualmente por artesãos habilidosos.
O artesanato mineiro revela traços do passado colonial barroco. As igrejas e religiosidades inspiram os artesãos com suas mãos habilidosas que produzem peças em prata, estanho, madeira, palha, ferro ou barro.
Atualmente, o artesanato produzido em Minas Gerais, é reconhecido por um dos mais expressivos da América Latina. A produção artesanal é exportada para a Europa e Estados Unidos. Objetos como os tapetes arraiolos de Diamantina, as cerâmicas do Jequitinhonha e a prataria de Tiradentes chegam às galerias de arte, museus e lojas de todo o mundo. O artesanato mineiro se transformou em fonte de renda e incentivo ao turismo, beneficiando e distribuindo renda as mais diversas camadas da população.
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