Pela simplicidade de formas e riqueza de cores, a borboleta sempre foi motivo de inspiração para artistas de todas as tendências.
Veja como a pintora inglesa Bette G. Cooper tratou o tema. A técnica escolhida foi a aquarela, que combina com a delicadeza do modelo. Além disso, eliminou-se qualquer fundo ou cenário que pudesse competir com seu intenso poder de sugestão.
Maior que uma borboleta real, esta criatura mágica parece ultrapassar os limites do papel, reforçando a idéia de liberdade.
Dentro da figura ampla e arredondada, a artista empregou uma combinação de cores flamejantes. E os espaços brancos ajudam a definir as formas fortes e ousadas.
Outro detalhe criativo é a limitação (por contornos) de apenas algumas partes da borboleta (as asas superiores, o corpo, as antenas), enquanto as asas inferiores diluem-se, indefinidas. A artista recorreu à técnica de aguada em aquarela para obter a fusão luminosa entre as cores e dar vazão a sua fantasia.
Este resultado brilhante, que se afasta do convencional, só foi possível, evidentemente, depois de longos anos de aprendizado e prática.
Fonte: Curso de Desenho e Pintura - Aquarela: Técnicas Básicas
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